O sistema de classificação
evoluiu para o plano político-social-religioso. Em sua estrutura mais antiga, o
sistema era constituído de quatro castas: os brâmanes (sacerdotes), os xatrias
(guerreiros), os vaixás (burgueses) e os sudras (artesãos). Cada casta tem suas
próprias normas e está rigorosamente separada das outras. Não é permitido o
casamento misto, nem a refeição em comum, nem a participação conjunta em
atividades profissionais. A quebra de qualquer dessas obrigações implica a
exclusão da casta, pelo que o indivíduo fica privado de todo direito social e
se torna um pária, sem casta.
Mais tarde esse número de castas inicial aumentou e chegou a mais de três mil castas e subcastas, divisão que ainda influi poderosamente na sociedade indiana, apesar da extinção legal das castas em 1947. Nessa época, o sistema dividia a população hinduísta indiana em cerca de 17 milhões de brâmanes, vinte milhões de membros das outras três castas e mais de sessenta milhões de outras categorias, entre as quais a dos intocáveis (harijans, povo de Deus).
Mais tarde esse número de castas inicial aumentou e chegou a mais de três mil castas e subcastas, divisão que ainda influi poderosamente na sociedade indiana, apesar da extinção legal das castas em 1947. Nessa época, o sistema dividia a população hinduísta indiana em cerca de 17 milhões de brâmanes, vinte milhões de membros das outras três castas e mais de sessenta milhões de outras categorias, entre as quais a dos intocáveis (harijans, povo de Deus).
O sistema de castas estabelece uma rígida segregação social, por meio da qual se explica o papel de cada indivíduo na sociedade. Esse fato, na verdade, consolida as enormes desigualdades sociais existentes no país, uma vez que a mudança de um indivíduo para outra casta é considerada uma grande ofensa à religião hindu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário